Sunday, May 7, 2017

69 jovens anos



O moderno Estado Judaico, apesar do seu sucesso fenomenal, ainda encontra-se relativamente em sua infância. Suas perspectivas dependem em grande parte do que a próxima geração de israelenses irá fazer; ou seja, se estes serão capazes de emular e construir sobre as realizações de seus antecessores. Com base no que nossos jovens conquistaram durante os últimos 12 meses, tudo indica que o futuro será brilhante.

Estudantes israelenses do ensino médio freqüentemente ganham prêmios internacionais. Este ano, dois israelenses ganharam medalhas na Olimpíada Internacional de Química, em Tbilisi, Geórgia enquanto que outros jovens israelenses ganharam quatro medalhas na Olimpíada de Física, em Zurique e seis medalhas na Olimpíada de Matemática, em Hong Kong.

Uma iniciativa do Ministério de Educação de Israel resultou no acréscimo de robótica aos currículos de cerca de 300 colégios do ensino fundamental, o que provavelmente permitirá que mais escolas israelenses continuem o sucesso da escola Rothschild-HaShomron em Binyamina, a qual chegou às finais internacionais da FIRST Robotics Competition em Xangai, terminando em segundo lugar dentre os 57 países concorrentes.

A liderança de Israel na revolução de alta tecnologia está sendo sustentada através de diversos programas. Primeiramente, Israel está produzindo currículos educacionais em ciência e tecnologia, com ênfase em cibersegurança. Enquanto isso, as escolas israelenses de ciência e tecnologia da ORT estão recebendo reconhecimento internacional por sua rede de instituições focadas na educação STEM - ciência, tecnologia, engenharia e matemática. As habilidades técnicas israelenses estão definitivamente sendo introduzidas muito cedo, como Sagy Bar da Fundação Rashi (grupo filantrópico que opera o novo centro de educação cibernética de Israel) disse: "... no primeiro grau eles aprendem as letras, depois, a ler e escrever. Estamos construindo o próximo nível de conhecimento - como codificar ".



As oportunidades educacionais oferecidas aos estudantes israelenses são literalmente "de outro mundo".  Alunos israelenses foram os únicos estudantes do ensino médio a construir um satélite para o programa QB50 da União Européia destinado à pesquisa da termosfera. Seu cubesat (nano-satélite), Duchifat-2, se encontra atualmente a bordo da estação espacial internacional e será colocado em órbita no mês de junho. Crianças israelenses podem alcançar níveis educacionais mais elevados até mesmo em idades mais jovens. Por exemplo: alunos da escola primária, Yigal Alon, enviaram um balão meteorológico a uma distância de 15 milhas (aprox. 24 km) e utilizaram duas câmeras do tipo GoPro, uma caixa preta para gravar os dados do vôo, um localizador e um transmissor de rádio para coletar imagens e dados completos do vôo. Para completar, no ano passado, o programa piloto Ramon Space Lab foi testado em 12 escolas israelenses do ensino médio e este ano o programa foi introduzido em outras 100.



O sucesso educacional de Israel não se limita à sua população judaica. Pelo segundo ano consecutivo, a cidade drusa de Beit Jann, na Galiléia, obteve a maior taxa (99%) de estudantes que passaram no exame de “Bagrut” do ensino médio. A aldeia árabe de Abu al-Hija, fora de Karmiel, ficou em segundo lugar. Enquanto isso, três estudantes da escola secundária Sci-Tech Bustan El-Marj (parte da rede Sci-Tech da ORT, acima mencionada) conquistaram o 3º lugar na Conferência de Jovens Engenheiros de Israel. Contudo, o melhor aluno da classe (e o aluno mais bem sucedido de Israel) é Mohammed Zeidan, da comunidade árabe de Kafr Manda, no norte de Israel. Ele obteve 800 pontos  (pontuação máxima) no teste psicométrico e planeja agora estudar engenharia elétrica no prestigioso Instituto Technion de Israel.

Para as crianças não tão sortudas, Israel recentemente destinou meio bilhão de shekels (US$ 130 milhões) ao orçamento para a educação informal pós-escolar de crianças provenientes das camadas socio-econômicas mais baixas. Os jovens etíopes-israelenses que  estão finalizando o ensino médio estão diminuindo as diferenças educacionais, com 89% deles realizando as provas de “Bagrut”, em comparação com a média nacional de 94%. Os mais vulneráveis também estão sendo apoiados por instituições beneficentes, tais como: Colel Chabad, que recentemente concedeu bolsas acadêmicas a 100 órfãos, a fim de pagar aulas particulares, aulas de música, acampamentos de verão e terapias para ajudá-los a serem bem-sucedidos tanto na escola quanto no âmbito social. Contudo, há muitas crianças com necessidades especiais, e Israel também está lá para elas. Ilanot, por exemplo, uma escola de Jerusalém freqüentada diariamente por 70 crianças com deficiências físicas e cognitivas nas idades entre seis e vinte e um anos, proporciona conhecimentos, melhoria na função motora, além de aumentar e reforçar a independência, o que melhora a qualidade de vida de seus alunos.



As crianças israelenses crescerão e continuarão a tarefa de melhorar as relações entre todos os habitantes de Israel, além de buscar a paz com seus vizinhos. Espera-se que elas incluam alguns daqueles que atualmente estudam na escola multicultural e multi-étnica de Tabeetha, em Jaffa e muitas das 2.300 crianças judias, muçulmanas, beduínas e drusas provenientes de 152 escolas israelenses que se reúnem regularmente através de seu amor pelo futebol.

Israel estende a mão às crianças judias em todos os lugares. A academia Naale / Elite traz adolescentes judias de todo o mundo para um programa gratuito do ensino médio nas  melhores instituições educacionais em toda Israel. Naale é totalmente subsidiada e supervisionada pelo Ministério de Educação israelense.

E para finalizar, em 2016, o índice de vida familiar da InterNations, mostrou que dentre os 41 melhores países do mundo para se criar uma família, Israel ficou em 4º lugar, atrás da Áustria, Finlândia e Suécia. A lista de 2017 foi recentemente publicada e Israel subiu para o terceiro lugar. Boas creches e opções de educação foram os principais fatores.

As crianças de Israel - nossos futuros construtores.

Michael Ordman escreve um boletim semanal gratuito contendo notícias positivas sobre Israel
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